quarta-feira, 1 de abril de 2009

recordações...

Por me teres feito acreditar no impossível, estou-te agradecido.
Por teres quebrado a ilusão, eu perdoo-te.
Há muito tempo não tinha notícias tuas. No outro dia chegou uma mensagem. Um turbilhão de emoções de imediato me assolou.
Não voltei a escrever no blog sobre ti deliberadamente. Não te respondi à mensagem propositadamente. Quero enterrar-te nos confins da minha memória. Esquecer tudo menos o bom. No fundo, apenas, esquecer que não te tenho. Alguma vez foste minha? Na altura eu acreditava que sim. Hoje duvido seriamente disso. Voltou aquela insegurança que eu não sentia quando estavas por perto. Tu eras a resposta. Tu eras a inspiração. Tu eras o modelo. Tu eras... tu eras... Tu eras tudo! Tu eras!
Não percebo porque hoje estiveste tão presente na meu dia. Peguei no telemóvel três vezes. Três vezes procurei o teu nome na lista. Três vezes o encontrei facilmente. Três vezes o telemóvel voltou ao bolso depois de carregar na tecla vermelha.
Amanhã ligo-te. Já decidi. Não sei o que vou dizer. Talvez tente marcar um encontro contigo. Tu não deves poder quando me der jeito. Talvez seja melhor assim. Talvez volte a pegar no telemóvel e acabe por carregar na tecla vermelha ao ver o teu nome no ecran. Talvez... Talvez... Talvez...
A memória de ti não me deixa seguir em frente. Ou apenas te esteja a usar como desculpa para os meus falhanços. Foste a minha história mais bem sucedida. E se a nossa história é um sucesso... É uma comédia romântica com contornos de tragédia. Sem o happy ending, claro. Talvez a nossa história não tenha chegado ao fim... ou melhor, talvez tu sejas apenas aquela primeira parte que nos desvia a atenção da mulher que realmente é certa para o protagonista...
Sei que tenho tentado. A B., a S., a R. pareceram-me paixões... Não pegou. Mas eu juro que tentei. Eu juro que não deixei que te intrometesses. Já foi há tanto tempo que estivemos juntos. Pensando bem, há quase um ano que não nos vemos. Falar, devem ir quase 6 meses. Costumavamos passar tanto tempo juntos. Falavamos sobre tudo...
Amanhã vou ligar-te! ou não...

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