terça-feira, 29 de setembro de 2009

happy days

No último de jantar de natal do nosso grupo, um dos elementos levou a respectiva. Ela teve o privilégio de ser a primeira mulher a ter oportunidade de participar em tal magnânimo evento. Foi imediatamente adoptada como um membro efectivo do grupo. Conquistou-nos com a sua simpatia, o seu à-vontade no nosso meio.
Este fim de semana, deram o nó. Fiquei mesmo feliz por eles.
Foi tão bom reunir, pelo menos, parte do grupinho no casório. Uns de coimbra, outros do Porto, outros do Reino Unido, outros de Espanha, eu de algures do Portugal profundo... Andamos mesmo à conquista desse mundo... E, por um dia, lá nos voltamos a reunir na terrinha.
Sabem-me tão bem estes dias de reunião. Ideia que saiu da boda... Temos de criar uma confraria... lol!
Infelizmente, devido a estar a trabalhar muito longe do sítio onde se realizou a boda e de entrar na segunda às 8h da matina na escola, tive de me vir embora quando se estava a iniciar o jantar... Fiquei de coração apertadito mas teve de ser... Organizei-me mal. Só dei pela data ser um domingo na semana passada... :(
O que vale é que há quase um repeat daqui a muito pouco tempo.
Para esse já me organizei decentemente. Can hardly wait!!!!

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

banda sonora da minha vida XVII

Esta é das levado com o repeat muitas vezes aqui no mix do computador e o CD anda enfiado no carro há bastante tempo.
Curiosidade. O Sr que assina esta versão já não existe e não morreu... :D


Mark Free - Someday you'll come running to me
We play a game of touch and go
Your door is open but your heart is closed
I heal your hurts and pay the price
You walk away and you don't think twice
Maybe I'm just a fool
Who always answers when you call
Baby, who else will shelter you
When the rain begins to fall

Someday you'll come running to me
When you know it's a prison, being free
Someday you'll stop chasing your dreams
Someday you'll come running
You'll come running to me

Too much of you I live without
Our bodies speak but not our mouths
I can see his shadow in your eyes
But I don't ask where you've been tonight
I pick up the pieces
Every time you fall apart
Baby, but I keep tripping
On the pieces of my heart

Someday you'll come running to me
When you know it's a prison, being free
Someday you'll stop chasing your dreams
Someday you'll come running
You'll come running to me

When the wind blows colder
No one to care, no one to hold you
Love's not a road of no returning
Just look around
The fire's still burning

Someday you'll come running to me
When you know it's a prison, being free
Someday you'll stop chasing your dreams
Someday you'll come running
You'll come running to me

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

exercício

Não durou muito... mas não acabou! De alguma forma, tornamo-nos estranhos com vidas que não se misturam. Quando me sinto pronto a desistir, começo a ceder à tentação de ficar. Tenho vontade de te deixar mas sinto que podemos pegar em tudo o que correu mal e resolvê-lo... Vens tirar-me do meu canto mas depois tens medo de ficar. Quando me convenço que acabou, lá apareces de novo como um vendaval que agita o meu mundo. Tento segurar-te de todas as formas mas parece que nada faço direito.
É agora ou nunca! Ou me deixas entrar ou me deixas ir! Quando te vais aperceber que chegou o momento de pôr um fim a esta situação? Não deixes que se nos escape por entre as mãos!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

The one that got away

Já ouvi muitas vezes dizer que não há amor/paixão como o/a primeiro/a. Sinto-me inclinado a concordar...
Há uma pessoa que eu considero a minha primeira paixão. Foi ela que primeiro me despertou sentimentos e interesse para outra coisa que não uma bola, livros e outras coisas de que se gosta enquanto criança. Passei o fim da infância e toda a adolescência a gostar desta pessoa.
Não andávamos na mesma escola. Nem sequer morávamos na mesma cidade. Talvez o contacto pouco frequente tenha contribuído grandemente para a manutenção desta atracção por tantos anos. Mas, o que era certo era que, um miúdo normalmente pragmático, racional e eloquente (sim, eu tenho a mania que sou bom) ficava completamente parvo na presença dela. Tentei ser correspondido de todas as formas que conhecia. Quando parecia que as coisas estavam a correr nesse sentido ela recuava e o castelo de cartas caía. Mas ela sabia recuar... ou não! De cada vez que ela me tirava o tapete, amparava-me com a outra mão e não me deixava cair. Assim, eu ficava sempre ali a acreditar que poderia ser... talvez, um dia...
O que isto provocou, de uma forma mais directa (o resto deixo para, daqui a muitos anos, ser-me revelado no divã de algum psicanalista), foi que, na adolescência, nunca fui daqueles miúdos namoradeiros. Nunca tive aquelas experiências típicas dessa idade de namoricos. No entanto, também aprendi a viver com amores não correspondidos, a aproveitar o pouco que temos e a lidar com pessoas que nos mantêm por perto para lhes afagar o ego. Estou a ser injusto! Ela, de vez em quando, bem me tentava abrir os olhos. Mas eu era crente e achava que isto de ser insistente e sofrer por amor era romântico. Caramba! Éramos novos! Mesmo depois de tantos anos, ainda se acerta muito pouco em matéria de amores. E entretanto já reparei que não sou o único a procurar o óptimo. O óptimo é inimigo do bom. E, na altura, ela parecia-me o óptimo para mim. As outras não me interessavam. Parecia-me que estava a comprometer os meus desejos e os meus princípios. Eu sentia-me quase preenchido... Quase tinha o óptimo! Para que quereria o bom? Claro que eu não tinha nada... Talvez até tenha sido forma de me proteger... Não sei! (quando for ao psicanalista ele explica-me... lol)
De qualquer maneira, sempre tivemos uma amizade gira. Gostávamos um do outro e davamo-nos bem. Eu queria mais, ela não. Era no que discordávamos. A vida foi-nos afastando até ao ponto de apenas telefonarmos um ao outro para desejar feliz aniversário, feliz natal e pouco mais.
Recentemente, graças às novas tecnologias, voltamos a estar mais em contacto. Parece que sempre nos mantivemos amigos próximos, que não há uma grande quantidade de anos em que praticamente não nos falamos.
Embora não digue que algo não poderá acontecer, considero que os meus sentimentos por ela estão ultrapassados mas não posso deixar de vê-al como aquela mulher que me escapou. Não leiam isto como algo sexista porque não é. É apenas a cicatriz de um sentimento forte que deixou qualquer coisa. Se foi por ser a primeira, não sei. Não terá sido o melhor, definitivamente... Mas sei que é alguém que recordo de forma especial.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Sr. Horácio

A minha vida de circo (sempre com a casa às costas) fez com que, no final do mês de Agosto e início do mês de Setembro, o meu carro percorresse umas milenas de quilómetros a levar-me de lado para lado neste país. Entre o local de férias, a minha terrinha, a terra de trabalho do ano passado e a novo poiso de ensino, era uma incógnita onde iria ter de ir a cada dia que passava.
Com a bela da brincadeira, ultrapassei largamente o número de quilómetros previstos para a revisão do veículo. Sempre que parava em algum dos sítios previamente mencionados, ia ao serviço para o efeito e, tentava marcar a revisão. Sem sucesso. Era sempre preciso, no mínimo, sete dias de antecedência. Ora, numa fase em que eu não sabia onde ia estar no dia a seguir, a situação foi-se arrastando.
Finalmente, as coisas acalmaram e lá tive que me alcar aqui no novo sítio de trabalho e, lá consegui marcar a revisão do meu carro para o sítio mais perto daqui. Calhou de ser numa terra a que já não ia desde catraio miúdo. Na sexta passada lá fui.
Ao chegar lá descobri que tinha duas horas para matar enquanto que a coisa era feita. Fui dar uma volta pela terra. Como era pouco tempo, optei por andar apenas pelas ruas, pelos jardins, pelos quelhos e deixar de lado as atracções mais turísticas. Andei sem rumo até chegar a uma espécie de miradouro. Estacionei-me lá. Ao meu lado estava um cidadão sénior, na sua cadeira de rodas, de costas voltadas para a paisagem. Quando se apercebeu que eu não tinha apenas passado por ali, voltou-se para as vistas que provavelmente conhece de côr. Mediu-me. Pediu um cigarro de forma insegura. Respondi-lhe que não tinha... mas decidi fazer a BA do dia. Olhei em volta, cafés, n havia mas, um transeunte passava a fumar o seu cigarro. Fui pedir-lhe um. Ele olhou-me de alto a baixo, olhou para trás de mim, sorriu e comentou qualquer coisa sobre o Sr. Horácio que eu não captei. Foi assim que fiz um amigo... A seguir, passei uma bela meia hora a ouvir histórias da terra e a rir-me com os comentários do Sr. Horácio. Depois, despedi-me dele e fiquei com vontade de voltar para conhecer e ver melhor a terra do Sr. Horácio.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Olá! Eu sou o Icon e tenho um problema...

Gataria!
Infelizmente, não me refiro de uma forma figurada ao aspecto físico da componente feminina do meu novo local de trabalho... Falo mesmo do aspecto externo da minha nova moradia. Em frente à minha porta da rua tenho um quintal, aparentemente, semi-abandonado ao qual cerca de dúzia e meia de pequenos felídeos chamam casa. Há para todos os gostos. De todas as cores e feitios. Ele é brancos, pretos, lisos, malhados, amarelos, tigrados, cegos de um olho... até tem um que dá ares de siamês. E porque estou eu a falar-vos disto? Basicamente, acho que necessito da vossa ajuda para me livrar desta praga... Não possuo nenhuma caçadeira ou arma de pressão de ar! Ora, esta solução pode parecer-vos excessivamente violenta mas, o que é mesmo excessivamente violento é a minha reacção alérgica a estes pequenos animais vadios e temo já andar a sentir o efeito dos bichinhos na minha saúde.
A simpática senhora minha vizinha faz o favor de alimentar regularmente estes vagabundos e, vá lá saber-se porquê, pensa que o local ideal para lhes deixar a ração é junto à parede dela, mesmo ao pé da minha porta. De cada vez que saio ou entro em casa tenho que inspirar os alergénios que dos gatitos exalam.
Se algum de vocês me conseguir apresentar uma solução para esta dificuldade que se me apresenta, ficar-vos-ei eternamente agradecido. É que, a ideia da pressão de ar, embora teoricamente atraente, na prática, não faz muito o meu género.

P.S. - I'm baaack!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Update!

Ando para aqui a organizar-me para dar aulas a CEFs e Profissionais. (Contratado não tem direito a turmas normais como já ouvi) E diga-se que todas as turmas têm daquelas particularidades que não gostamos nada de ouvir logo no início do ano. Quer-me parecer que isto promete ser um ano de imenso trabalho e vamos ver se o verei recompensado...
Posso dizer-vos que ainda não sei praticamente nada. O horário chegou tardíssimo e, incompleto. As coisas que precisam de ser decididas em departamento, ainda estão todas por resolver.
Nunca fui pessoa de me preocupar demasiado com aquilo que foge ao meu controlo mas, já aqui parece que abusam ligeiramente.

Bem. Amanhã tenho uma aula para dar logo pela manhãzinha e não sei o que irei fazer porque tenho de dar continuidade ao que foi feito no ano passado e ninguém me sabe dizer o que foi realmente feito no ano anterior...

Para a semana conto já ter net em minha casa. Aí será mais fácil postar de uma forma mais regular. e, mais importante que isso, manter a leitura dos vossos blogs em dia que posso dizer-vos que me tem feito bastante falta.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Schrodinger

Este ano será bom e mau ao mesmo tempo!

Continuo com algumas dificuldades para postar aqui regularmente. Ando a mudar a minha vida toda para o meu novo poiso para, pelo menos, o próximo ano. (Ainda) não tenho net no novo local e ainda ando a configurar o meu novo computador para estar ao meu gosto.
Até breve! Volverei!