Distingo os traços inconfundíveis da tua cara no meio de uma multidão de vultos disformes. Ouço-te a dizer às tuas amigas que estás prestes a ir embora. Penso em ir ter contigo. Falta-me a coragem e... adio! Eu sei que já é tarde mas tudo o que posso fazer é fechar os olhos e imaginar-me a sós contigo.
Há tanta coisa que te quero dizer... mas falta-me a confiança para saber como to dizer! Aposto que não há um único homem que te veja que não sinta a mesma vontade de te elogiar os cabelos, os olhos, a boca... Mal sabem eles que o que vêem é a ponta do iceberg. És uma mulher! Enquanto me encontro perdido nas memórias da tua divindade, vejo que te diriges à porta. Não há nada a fazer... excepto fechar os olhos e sonhar que estou sozinho contigo.
A noite acabou e tu já te foste embora! Fiquei para o fim, perdido nos meus pensamentos, perdido no meio da multidão dispersante...
Eu tento esquecer-te e seguir em frente!
Mas enquanto caminho para casa, com a chuva a bater-me na cara, sem mais nada para fazer, fecho os olhos e penso em ti!
Por uma vez na vida, desejo não estar sozinho!
Sinto-me como uma criança... Não consigo pensar em mais nada!
Todos estes sonhos... eu posso acreditar neles! Acreditas comigo?
terça-feira, 10 de novembro de 2009
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5 comentários:
Se a pessoa que tu referes neste texto o visse, com certeza que acreditaria contigo : )
Rita: não é necessariamente uma pessoa em específico...
Pensei que o texto fosse inspirado no fim de semana...
Eu pensei que o texto fosse inspirado no fim de semana..
Rita Moura: Pensaste mal...
Rita Moura: Tu pensaste mal...
:p
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